Ler é uma delícia. Experimente!

Salve salve meus queridos, que saudade de vocês. Deve estar meio corridinho pra todo mundo nesse mês né? Pois é, pra mim também está, mas vamos em frente né? Nesse post eu quero dividir com vocês as minhas leituras desse ano. Foram leituras bem legais hein?! gostei de várias, algumas nem tanto, e outras, sinceramente, péssimas, mas a gente sempre pode tirar proveito de alguma coisa não é mesmo? Então eis que estou aqui pra falar do que eu achei bom ou ruim... dar a minha opinião, enfim... comentar com vocês as minhas leituras deste ano (estão em ordem de leitura).

1. Por que os homens amam as mulheres poderosas (Sherry Argov)

Esse livro fez sucesso. Muito sucesso. Minhas amigas que o digam, rimos muito lendo juntas e também individualmente este livro. Uma leitura engraçada e bem realista (vendo por um lado "putz já fiz isso"). Leiam meninas, pode ser bem útil ;) Meninos, cuidado! Eu indico!

2. Leite Derramado (Chico Buarque)

Ganhei esse livro da minha prima, comecei a ler e confesso que achei um pé no saco, mas geralmente não largo a leitura (por pior que seja) na metade, continuei. Ainda bem, o livro é belíssimo, é só você ter um pouquinho de paciência que leitura bem gostosa. História bem interessante. Eu indico!

3. As mentiras que os homens contam (Luís Fernando Veríssimo)

Deixando claro, "homens" - seres humanos ok? Divertido, genial, bem escrito. Gostei bastante de ler essas crônicas do Veríssimo. Situações que mostram que, querendo ou não, o cotidiano das pessoas é cheio de mentirinhas. Eu indico!

4. Anjos e Demônios (Dan Brown)

Já falei desse livro aqui no blog, mas é com prazer que volto a falar dele. Achei uma leitura bem agradável, envolvente, cheia dos mistérios, gosto disso. Além dos lugares que são apresentados no livro, pra quem gosta de história da arte é um prato cheio. Eu indico!

5. A Cabana (William P. Young)

Não gostei. Achei o livro um tanto quanto "viajado", chato e bobinho. Aquela ideia de colocar Deus como pessoa física e de uma forma certa, humm não sei acho que não deu certo. Achei fraco. Não indico!

6. Antologia - meus contos favoritos (Lygia Fagundes Telles)

Bom hein?! Acho a Lygia sensacional, e nesse livro os contos são ótimos. Aquele suspense que deixa você livre pra pensar em várias hipóteses é muito bacana e o livro está cheio disso. Eu indico!

7. Quem é Capitu? (Alberto Schprejer)

Esse livro é bem legal pela falta de regularidade dele. São contos, crônicas, textos a respeito dela: Capitu. A mais enigmática de todas as mulheres de nossa literatura. Tem até um texto da Fernanda Montenegro nessa seleção que é show de bola. Eu indico!

8. Memórias de minhas putas tristes (Gabriel García Márquez)

Genial. O livro é um romance muito bem escrito, a história envolve, é bem resolvida, é interessante, mostra uma outra forma de ver o amor, enfim... é García Márquez. Basta. Eu indico!

9. Raciocíneo criativo (Stalimir Vieira)

Esse livro eu li para fazer uma prova da faculdade, mas sinceramente acho que deveria ser leitura recomendada para todo mundo que trabalha com publicidade. É muito interessante, tem uns estudos de cases bem legais, e é bem escrito. Eu indico!

10. Terra Papagalli (José R. Torero e Marcus A. Pimenta)

Ótimo. O livro conta, de uma forma bem humorada, a história do Brasil. O enredo é super divertido, você começa a se imaginar nas situações colocadas pelo livro. Bem bacana. Eu indico!

11. Mentes com medo - da compreensão à superação (Ana Beatriz B. Silva)

Olha... o livro tem lá suas partes interessantes, explica algumas coisinhas que são legais pra saber na área da psicologia, porém, é bem técnico não é gostoso de ler sabe? pensei várias vezes em deixá-lo de lado e partir pro próximo, terminei, mas "daquele jeito" sabe? Não indico!

12. Estação Carandirú (Draúzio Varella)

Fantástico! Chegava a me arrepiar lendo o livro. Bem escrito, as histórias bem selecionadas, acho que Draúzio Varella acertou a mão escrevendo o horror que ele viveu no Carandirú. Vale muito a pena ler. Eu indico!

13. Assassinato no Expresso do Oriente (Agatha Christie)

Bom, um livro de suspense policial. Você gosta? Se sim, então leia, é legal, interessante, mas se o seu lance não é muito esse tipo de leitura, então escolha outro da lista que você será mais feliz. Sinceramente eu esperava mais. Eu indico e não indico!

14. O Mistério da Estrela (Neil Gaiman)

Bem bacana o livro hein?! É um romance com várias citações à obra de Shakespeare, a história é toda bonitinha (um pouco infantil, confesso) porém, muito bem escrita. Gostei bastante, surpreendeu. Eu indico!

15. O Amor nos tempos do cólera (Gabriel García Márquez)

SENSACIONAL, como diria meu Prof. Ferrari, este livro eu li me emocionando a cada página. É lindo, a história é de uma beleza rara e é contado com a maestria do García Márquez. Romântico, doce, leve, cheio de emoções. Se fosse para eleger o queridinho do ano, seria esse. Extremamente bem escrito, bem desenvolvido, só não gostei do uso excessivo do nome+sobrenome dos personagens, chegava a encher o saco, mas só esse detalhe, no mais o livro é PERFEITO. Eu indico mesmo! ahhh foi gravado o filme, é um pouco diferente mas é muito bonito também. Não foi tão divulgado, mas tem participações de Javier Bardem e Fernanada Montenegro. Além da trilha sonora ser ótima tanto quanto. Indico também.

16. Redação Publicitária - sedução pela palavra (Celso Figueiredo)

Muito bacana este livro, foi uma leitura recomendada pra faculdade, porém, gostei como se o estivesse lendo por vontade própria. Acho que todas as pessoas que trabalham com publicidade, marketing, design, etc, deveriam ler, bem legal. Eu indico!

17. Um Farol no pampa (Letícia Wierzchowski)

Esse livro poderia ser chamado de "a casa das sete mulheres 2" pois é a continuação da história. Não escondo de ninguém que eu amo o RS, então essa leitura conseguiu me cativar muito por causa disso. Não é tão bem escrito, porém, mesmo assim é ótimo, histórias bonitas, envolventes, fazendo paralelo entre passado e futuro, gostei bastante. Eu indico!

Bom queridos(as), é isso... Espero ter contribuído um pouco para as próximas escolhas de livros de vocês. Caso já tenham lido qualquer um desses livros comentem aqui se gostaram ou não gostaram da leitura, que opinião tiveram do livro, se concordam comigo ou não. Ficarei feliz em saber a opinião de vocês.

Obrigada pela companhia nesse primeiro ano de Blog da Bergamota, espero de coração que vocês tenham gostado e espero que o ano que vem possamos estar ainda mais juntos. Feliz Natal e um ótimo 2011 pra todos.

Beijos.

Agenor de Oliveira

Sexta, 29/10, eu estava em casa assistindo o debate entre os candidatos à presidência, quando uma chamada do Jornal da Globo me chamou bastante a atenção. Ia passar uma reportagem sobre o grande e incomparável Cartola na coluna do jornalista Nelson Motta. Fiquei esperado o jornal inteiro só pra ver a reportagem, mas valeu a pena, a matéria foi muito bem feita, gostei bastante, provavelmente daqui alguns dias alguém coloque no Youtube, então, se você perdeu, não deixe de procurar por lá. Depois de assistir a reportagem eu quis escrever um post pra dividir com vocês o meu carinho e admiração pelo senhor Agenor de Oliveira, vulgo Cartola. Vindo de uma família muito humilde do rio de Janeiro, semi analfabeto, mas com uma capacidade impressionante para a música, Cartola tem o meu respeito por sua simplicidade e inteligência genuínas. Acho legal no vídeo da música “O mundo é um moinho” quando ele fala: “(...) Eu não sabia se aprendia a ler ou se aprendia a tocar violão” uma realidade que parece ser tão sem lógica na música, mas que ele soube contornar com um toque de mestre.

Já faz alguns anos que escuto as músicas dele, tenho CDs e tudo mais, porém, no começo quando comecei a escutá-lo, por intermédio de amigos e conhecidos, eu achei um pouco chato, confesso a vocês, eu tinha a cabeça um pouco mais fechada pensava mais ou menos assim: “ah é música ruim, de velho” talvez muitos de vocês também criem esse bloqueio por não ser uma música que toque nas rádios ou afins, ledo engano meu e acredito que também de vocês. Pois quando comecei a pesquisar sobre, percebi quão rica é a obra e vida de Cartola. Sua participação na criação da Estação Primeira de Mangueira, seu samba alegre e inteligente, sua vida... A cada letra que eu lia eu me sentia mais ignorante por ter, um dia, menosprezado a capacidade desse gênio. Sim, porque as letras de suas canções são de uma simplicidade e ao mesmo tempo uma complexidade tão próprias, que somente alguém que estivesse escrevendo com a alma e o coração seria capaz de fazê-las. Pra mim é um exemplo a ser seguido. Se fosse preciso definir Cartola em única palavra eu diria: completo. Como compositor, músico, interprete... gente. Gosto de várias músicas dele, mas vou deixar aqui uma que eu acho que exemplifica bem tudo o que eu falei sobre Cartola:
Alvorada.
Alvorada
Lá no morro que beleza
Ninguém chora não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo
É tão lindo
E a natureza sorrindo
Tingindo, tingindo.

Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Quase nada
Do que ir assim vagando
Numa estrada perdida.

E é isso meus caríssimos, espero que vocês também abram suas cabeças para algo diferente, inteligente e bom (pelo menos ao meu ver né? Rsrs). Espero que vocês se interessem um pouco pela obra desse gênio da música brasileira: Cartola.
Quer saber mais? Conheça o Centro Cultural Cartola - Valeu Nilcemar
Um beijo e até semana que vem.

Saudade

"Olhos vagos ao longe vazio

Aqui, lá em qualquer lugar

Sinestesia

Vento leste sopra, sopra, sopra

Entrelinhas que dizem quando a boca se cala

Silêncio

A chama que não se apaga

O chamado que não vem

Solidão

O pensar que já está nos livros, cds e perfume

Minutos em horas de dias sem fim

Momentos meus, teus, nossos?

Saudade."

Meus caríssimos senti falta de colocar uma poesia aqui , por isso, ao som de Metallica S&M, deixo essa pra vocês. Espero que tenham gostado.

A volta da Tropa

Boa noite caríssimos, hoje estou ao som de Foo Fighters. Bacana não? Eu gosto pra caramba, mas enfim, isso é outro post (risos).

Semana passada estreou um dos filmes mais esperados do ano, Tropa de Elite 2. Ainda não consegui assistir, porém, os comentários e o trailer estão sendo mega positivos. Acho isso bem legal, porque esse crescimento de procura por cinema nacional irá estimular outros bons roteiristas e diretores a mostrarem, melhor, os seus trabalhos. Acredito muito no potecial do cinema brasileiro, acho apenas que começamos tarde a perceber essa importância e acredito que ainda não conseguimos dar o devido respeito e credibilidade aos profissionais que, assim como José Padilha, procuram seu reconhecimento nas telonas.

E "ele" hein?! disse que "era só um cara", esteve aqui em Curitiba com sua banda esse ano... Wagner Moura. Perdoem-me caros amigos, mas meninas... Ele voltou com tudo. Tenente-Coronel Nascimento (se não me falham as críticas) está belíssimo. Com aquele uniforme, aquela boininha... (suspiros). O filme deve valer a pena mesmo, rs.

E os números? Tropa de Elite 2 já foi visto por mais de 2,4 milhões de expectadores em apenas cinco dias de exibição. Como diria meu querido prof. Ferrari, Um espetáculo. Maravilhoso. E as notícias na mídia saem a toda hora falando do aumento da procura pelo filme, mostrando o aumento no número de salas para que o longa seja exigido para a demanda.

Neste fim de semana quero assistir. E você já viu? Gostou? Não gostou? Diz aí.

Um bjo queridos, até semana que vem =)

Exposição A Face Fala

Caríssimos e baratíssimos... VOLTEI!
Poxa vida, que saudade de converssar um pouquinho com vocês. Desculpem-me, tempos turbulentos mais uma dose de preguiça resultam nisso né? Mas enfim... tirando as teias de aranha desse lugar, vamos voltar a ativa hoje. Prometo não os abandonar mais ok? E aumentar essa frequência de posts, pra que possamos discutir essas ideias que surgem na minha caixola... e na de vocês também, ora pois. Então, vamos lá...
Ao som de Caetano Veloso, esse post é para convidá-los à Exposição fotográfica "A face fala" que está acontecendo lá na Universidade Positivo, térreo do bloco azul (meu bloco, passe na sala 216 pra me dar um "oi" hein?!). A exposição está super bacana e bonita. Um mix de fotografias, tiradas no Sirilanka, Camboja, Vietnã e Laos, com trechos de poesias e reflexões feitas por grandes nomes da história mundial. Ficou uma combinação bem joia. As fotografias foram feitas por Mariana Durães Canet e Nikolle Kousoukos Amadori (eita, sobrenomezinhos hein?! oh quem fala.. rs) e revelam as alegrias e as tristezas das pessoas comuns desses países. Achei bacana a feliz combinação que elas fizeram com a poesia, surgiu um apelo à nossa sensibilidade mas não de forma pejorativa, muito pelo contrário, a sensibilidade nos é tocada de forma bonita e sútil. Isso sem contar com o belo design da exposição (quadros brancos, delicados, pedurados por uma cordinha de aço) tudo em harmonia, além do quadro que abre a exposição que é uma bela reflexão sobre o título "A face fala".
Gostei galera, uma das exposições mais bonitas que já vi por lá esse ano. Então deixo essa dica, vale a pena conferir, vai até o dia 30 de outubro e é grátis \õ/(síndrome do estagiário, não pode ver nada grátis, é a vida gente).
Aos amigos que já viram a exposição, peço que deixem seus comentários. Gostou? Não gostou? Diz pra gente!
E é isso... muito obrigada por vocês voltarem comigo, e até semana que vem!
Ah... Esse post é em homenagem a meus amigos Aninha e Ander que tiveram sua colação de grau, do curso de Marketing (parceiros - PP) na noite de ontem. Parabéns bonitos!
Ainda ao som de Caetano...
Tchau.

Ele é só um cara.

“Quem manda nessa porra aqui sou eu”. Sim, você já ouviu essa frase antes. Mas concerteza de uma forma muito mais impositiva na voz no belíssimo Wagner Moura. Ok, se você não o acha bonito tudo bem. Eu acho. (risos).
Eis que eu estava ontem, em casa, lendo as coisas que me aparecem no twitter, quando me deparo com uma reportagem muito interessante a respeito do protagonista do filme Tropa de Elite. A reportagem é feita por Ariane Abdallah, reporter da revista TPM de SP. A revista, por sinal, é super bacana. Passei algum tempo lendo as reportagens e curiosidades que ela traz nessa edição. Vale a pena mesmo, fica aí a dica desse mês. Mas como eu ia dizendo, a reportagem com o Wagner Moura está sensacional. Ele fala sobre sua carreira, sua família, o assédio das fãs, seus medos e comenta um pouquinho, também, sobre o filme Tropa de Elite 2. O filme deve estar nas telonas do Brasil no segundo semestre desse ano. Deparei-me com um Wagner Moura muito humilde ao ler a reportagem. Em todos os sentidos. Ele mostra seu lado oposto ao de seu personagem, Capitão Nascimento. Wagner mostra seu lado "não moderno", digamos assim, ressaltando que não tem contato com as redes sociais. Acha-se "antigo". Achei interessante, também, uma hora que ele "critica" o tempo que estamos vivendo. O culto a homens e mulheres estereotipados que cercam a sociedade. E completa afirmando que o que ele vê, hoje, é um "pós-tudo" onde ser homem, normal, está ficando careta. Isso me colocou a pensar...
Bom, ainda nessa edição, está uma reportagem falando sobre a Banda do Wagner Moura. Eu nunca tinha lido, ou escutado, ou sequer pensado que ele tivesse uma banda. Mas tem. A banda se chama "Sua mãe" e existe há, pasmem, 17 anos.
Tropa de Elite 2 está sendo gravado em sigilo total. Ariane foi a primeira jornalista a entrar no set de filmagem. É... como dizem, gato escaldado tem medo de água fria. Acredito que nem Wagner Moura, nem o diretor José padilha e ninguém da produção, de um dos filmes mais esperados de 2010, ficaria feliz ao ver, novamente, o filme caindo na rede antes mesmo do lançamento, como ocorreu com Tropa de Elite. Ahhhh e o Tihuana hein? será que os caras estão colocando as caixolas pra funcionar e compor uma trilha pro novo filme? Ou será que o pessoal da sonoplastia vai colocar um som novo? Aguardaremos ansiosamente.
Enquanto isso, entre no site da Revista TPM http://revistatpm.uol.com.br/revista/97/paginas-vermelhas/sou-so-um-cara.html#1 e confira a reportagem completa com o Wagner Moura. Sério, como diz minha amiga Claudinha "tá irado".

Naftalina

Estava no meu quarto, ontem, quando escutei a chamada de uma reportagem que me chamou a atenção. Era uma entrevista, que o fantástico apresentou, com o Robert Pattinson. Na reportagem ele comentava a respeito do seu novo personagem no filme "Remember me". O filme, a princípio, parece ser interessante. Acredito que as pessoas que engessaram um esteriótipo de "Edward" sobre Robert irão se surpreender. Ainda mais vendo-o atuar com o charmosérrimo Pierce Brosman. Mas o que eu achei mais curioso na reportagem foi o comentário a respeito do figurino do personagem de Robert. Ele usa roupas mais gastas, velhinhas mesmo, e pasmem, algumas das roupas do personagem são do próprio guarda-roupas de Robert. Parece que ele tem esse hábito de não se importar muito com essas coisas de estar bem vestido, ou comprar roupas novas. Na entrevista ele usava uma jaqueta que estava com o punho rasgado, logo pensei: "essa deve ter vindo de um brechó". Então resolvi escrever a respeito desse costume, que eu tenho e que eu acho super bacana. Visitar e comprar em brechós. Um barato! Ao meu ver, engana-se quem pensa que brechó é meramente uma loja que vende roupas usadas. Penso diferente. Acredito que cada uma dessas lojas é um gigantesco laboratório de histórias. Já parou pra pensar isso? (é... andar de ônibus, as vezes, ajuda a formular essas "filosofias"). Mas é verdade. As roupas, sapatos, bolsas, ou quaisquer outros objetos que estão ali, significaram parte da história de alguém. Esses objetos acompanharam alguém, por algum tempo, em várias ocasiões. Pense em quantos eventos essas roupas já estiveram, em quantos lugares esses sapatos já pisaram e assim, como com tudo que há no brechó, já teve a sua história particular. Você vê apenas parteleiras cheias de objetos? Eu vejo um labirinto de abraços que foram dados, beijos que foram trocados, sorrisos, lágrimas. Vejo festas de gala. Vejo aquela lembrancinha da vó, do tio, da madrinha...

Ok, voltando pra realidade, as lojas as vezes têm um cheiro de mofo que chega a me arder o nariz (alérgicos de plantão, vocês sabem que isso irrita profundamente) mas vale a pena, é super divertido encontrar alguma coisa legal a um preço menor do que você esperava não é? Em todo caso, nada que um pouquinho de naftalina não resolva. Bom, visite um brechó, agora pensando assim. Espero que seja bem mais divertido.

Ahhh e quando assitir o filme do Robert Pattinson comente comigo.

Curitiba, Rock n' Roll verde e amarelo.

Não é de hoje que morar em Curitiba, apesar de estarmos com a Pedreira fechada, está sendo um privilégio e tanto para os amantes da boa música e da diversidade cultural. Shows, de todos os gêneros, e eventos se espalham pelos espaços e casas da cidade. Isso tudo é muito legal. Um show que foi muito bacana de assistir, ano passado, foi o da Maria Gadú. Mpb de primeira qualidade. Essa paulista carioca, com seu jeitinho simples e delicado, fez o John Bull todo cantar suas canções. Até mesmo quando ela puxou algumas canções de outros artistas, o público não hesitou em cantar junto. Um momento muito marcante - pelo menos na minha opinião - foi quando ela cantou e tocou "Filosofia" de Noel Rosa. Não conhece? Então trate de procurar no Youtube! A música é belíssima, e com a voz da Gadú ficou incrível. Bom, mas, como eu disse anteriormente, Curitiba está sendo um agradável lugar para se apreciar uma boa música. Digo isso, porque no dia 12 de março vai rolar um show que há anos eu tenho vontade de ver: "Paralamas e Titãs - juntos e ao vivo". Como assim? Oras, Os caras vão se apresentar, no palco do teatro guaíra, às 20:00h, juntos e ao vivo pra quem quiser ver e puder pagar - acredito que o "ver" está muito mais acessível do que o "pagar" né? porque cá entre nós vale a pena, mas é caro - a bagatela mínima de R$54,00 pra ficar no 2º balcão. Mas, o que esperar do show? Uma única banda! Nem titãs, nem paralamas, porém, um "mix" dos dois grupos. Rock nacional. Coisa boa. Certa vez eu estava vendo um programa de tv - não lembro qual nem qual das duas bandas se apresentava - quando o apresentador fez a pergunta que td mundo tem vontade de fazer aos Paralamas, ou aos Titãs. Ele perguntou: "Não há rivalidade entre entre as bandas, uma vez que vocês seguem o mesmo gênero musical e foram fundadas praticamente na mesma época?" Eis que surge a brilhante resposta: "Não existe Paralamas sem Titãs, e nem Titãs sem Paralamas". Brilhante. Isso que eu chamo de reconhecimento. O artista reconhece tanto o talento do seu trabalho que não se preocupa com o que as outras bandas tocam ou deixam de tocar. Para eles é somente um complemento ao seu próprio trabalho. É o reconhecimento que o outro também é tão bom quanto. Gosto muito desse projeto dos caras. A responsável pela turnê é a Planmusic, essa empresa foi a responsável também pela turnê dos Rolling Stones e do U2. É... um bom currículo não? Bom, talvez a gente acabe se trombando lá no Guaírão. Eu, vc e mais uma tropa. Porque esse espetáculo é digno de casa cheia. Falando em "tropa"... "as baquetas mais rápidas da américa latina" - apelido carinhoso de João Barone - baterista do Paralamas falou do encontro: "Somos tropas experientes, veteranos de guerra, velhos legionários que se juntam para mais uma excurção de pilhagem. Estamos afiando as navalhas". Então, bom show.

Gombrich/Dan Brown/Chris Columbus

O que há em comum entre eles? TUDO! Gombrich é o autor do livro de História da Arte, que estudei no 2º período da faculdade de Publicidade e Propaganda. Simplesmente fantástico. O livro é apaixonante. Ele contém a história desde os primórdios da civilização até a arte contemporânea. Passando pelos mestres Renascentistas, com imagens maravilhosas de Leonardo, Michelangelo, Rafael, e tantos outros. Vale a pena conferir. Fiz a ligação do livro do Gombrich com o 4º livro que estou a ler este ano: "Anjos e Demônios" de Dan Brown, poxa, estou me surpreendendo. Ganhei este livro há 5 anos atrás do meu amigo Clovis e somente agora tive o prazer de ler. Acho que tudo estava previsto... rsrs eu precisava estudar História da arte primeiro para então ler o livro de Dan Brown. Está sendo uma história e tanto. Minha prima, Ka, me disse que tentou lê-lo 3 vezes e não gostou. Eu estou adorando, fascinada mesmo. Estou fazendo uma "viagem" por obras de arte e por todo o cenário que estudei semestre passado na faculdade está sendo ótimo ler este livro. Vale a pena dar uma olhadinha também. E para aqueles que se interessaram, ainda fiz uma terceira ligação. Sim, com Chris Columbus. Talvez você esteja se perguntando: "quem é esse sujeito?" é, eu também não sabia, tive que pesquisar. Mas este sujeito aí é o diretor de um filme que está em cartaz nos cinemas: Percy Jackson e o ladrão de raios. O nome, confesso, não é nada atraente, porém, o filme "é um favor pra humanidade", como diz Isabela Boscov, crítica de cinema e colunista da revista veja, uma aula de História da arte. Ele fez uma boa história com base nos grandes deuses gregos e com isso faz uma bela viagem de cenas por museus e esculturas citadas nos livros do Gombrich e Dan Brown. Fiquei fascinada assistindo ao filme por conhecer um pouquinho da história. O filme, tirando a parte histórica, é bastante parecido com um Harry Poter. Não deixa, no entanto, de ser bom. Belos efeitos. Uma história empolgante e com um final que tende a um próximo filme... Adoro isso. hehe, sem querer ser repetitiva, porém, já sendo. Vale a pena conferir! ;)