quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O lado social das redes - Por Minas Geraes


Como prometi, o blog da Bergamota vem com um convidado. É ele... Mineiro. Ele é planejador digital, redator, prof. de redação publicitária, roteirista, blogueiro, músico, atleticano (brincadeira) cruzeirense de plantão, apaixonado pela web e um bom amigo. Espero que gostem do post.

“Existe uma conexão profunda entre as redes sociais e a bondade” - Nicholas Christakis

Essa foi a frase que marcou a apresentação de Nicholas Christakis, autor do livro “O Poder das Conexões” em sua rápida passagem pelo Brasil. Tenho testemunhado várias ações em mídias sociais que comprovam o que Christakis disse. Desde mobilizações que beiram a ingenuidade genuína - como o protesto dos garotos de uma escola de São Paulo contra o preço do pão de queijo - até redes sociais onde cientistas trocam conhecimento com o intuito de prever epidemias. Nada de excepcional - quando descobrimos que a verdadeira essência do homem é colaborativa, participativa e quase sempre, em busca de algo melhor. O que acontece, de fato, é que as mídias sociais potencializam esse desejo das pessoas de estarem juntas, de pertencer a algo maior, de criar, de mudar o que não está certo. É aqui que entra a nova ciência das redes, que auxilia na compreensão de fenômenos como a sincronicidade - movimentos que não dependem de uma liderança para que aconteçam. O que estamos vivendo agora é apenas o início dessa revolução, onde empresas, mas, principalmente, pessoas, terão um papel fundamental para o que considero a verdadeira vocação das redes sociais: transformar nosso mundo em um lugar melhor para se viver. Com isso, veremos, com uma frequência cada vez maior, mobilizações em torno de objetivos que afetam nossas vidas e das pessoas que vivem ao nosso redor mas que sequer conhecemos. Sim, eu sei que pode parecer contraditório o que estou dizendo aqui, uma vez que as notícias ruins são as que possuem maior poder de propagação nas mídias sociais - repetindo o mesmo fenômeno da “notícia ruim que corre” do mundo offline (se é que ainda existe um mundo online e um offline) -, mas faço uma provocação: já reparou que, com a mesma força que uma notícia ruim corre as mídias sociais, ela se dissipa? Aqui está a grande diferença: geralmente, as boas novas e as mobilizações começam em ritmo lento e carecem de tempo para adesão, mas ganham em longevidade e linearidade. Veja alguns exemplos (alguns, nas redes sociais; outros, nas redes físicas). Estou aguardando por esse “novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera.”*

*Trecho de Tempos Modernos (Lulu Santos)

Pepsi Refresh
A marca deixou de investir US$ 21 milhões no horário nobre da TV americana - a final do SuperBowl - para criar esse movimento social, onde as pessoas colaboram com ideias para um mundo melhor.

Unicaronas
Rede social criada por ex-alunos da Unicamp para que as pessoas cadastradas possam oferecer e conseguir carona de outros alunos.

Unicef - School Land
Um game no Facebook onde você ajuda e acompanha a construção de uma escola em Zâmbia.


Akiburaco
Mobilização de estudantes de pós-graduação de Macapá, onde eu tive o prazer de ministrar um módulo (o que deu início a esse projeto). A ideia é denunciar o descaso com as ruas da cidade e criar rotas alternativas para os moradores da capital do Amapá.
Siga no Twitter: @akiburaco

Amigos raspam a cabeça para acolher amigo
Melhor assistir!

Minas Geraes.

É isso queridos. Gostaram do post? Comentem, perguntem, compartilhem.

Um obrigado especial pela colaboração do Mineiro no blog. Sempre que quiser compartilhar alguma coisa conosco, por favor, sinta-se à vontade, será sempre bem-vindo. =)

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Um beijo da Bergamota pra vocês.